Na última semana tivemos a notícia que Carlos, um garoto de 13 anos, vítima de bullying, faleceu em decorrência das agressões. Concomitante, foi noticiado que ele era autista, mas depois foi desmentido. O bullying é uma constante na vida do autista, por ser sempre "diferentão", "esquisitão", é quase sempre destratado. Eu mesmo sofria bullying diário, em uma situação eu apanhava todos os dias, noutra apenas riam de mim, aprendi a ficar surdo e cego a isso, a me juntar aos "diferentes" ou apreciar a mim mesmo apenas (e eu sinceramente gosto da solidão). Mas isso tem um custo, o social: necessitamos de contato e interação pras mínimas coisas. Apesar de ser complicado lidar com um ambiente de rejeição, é necessário aprender como fazer isso e a descoberta do autismo em tenra idade é essencial pra proporcionar estimulação e apoio adequado pra uma vida adulta. Isso porque mais da metade dos autistas são nível 1 de suporte, ou seja, eles muitas vezes passam des
Postagens
- Gerar link
- Outros aplicativos
Fiz a junta médica, foram extremamente acolhedores, mas uma das médicas já deu o resultado dela, disse que se um cadeirante não tem impedimento pra uma tarefa intelectual ela não o considera deficiente. Deixei claro que o que é visível não é o que define o autismo, mas o que é invisível, independente de eu verbalizar e ter alto rendimento, tenho sérios impedimentos sociais e rigidez cognitiva que, embora eu saiba lidar, não significa que não sejam impedimentos. Perspectiva: vai dar mais pano pra manga.